Governo militar
O presente trabalho tem por objetivo estudar sobre os planos econômicos implantados pela ditadura militar, durante o período de 1964 a 1985, quando então assume a Presidência da República um civil, José Sarney.
Um pouco da história
Em 1960 – sob o regime parlamentarista de governo, que só existiu no Brasil entre 7 de setembro de 1961 e 24 de janeiro de 1963, assume como Presidente João Goulart. Com a queda do PIB (Produto Interno Bruto) a 1,5% em 1963 e elevada taxa inflacionária, chegando a 91,9% em 1964, agravaram-se os problemas políticos e econômicos, aumentando a pressão contra o governo, que é derrubado com o golpe militar de 1964.
Após a retomada do governo pelos militares, com o AI-1 (Ato Institucional 1 – medida com força de lei, imposta por um governo, sem que a população, o poder legislativo ou o judiciário tenham sido consultados), tornam legal o novo regime, iniciando a Ditadura Militar.
Defrontando-se com quatro problemas básicos no setor econômico e social: crescente alta dos preços, elevando a inflação; estagnação econômica, paralisando os investimentos; déficits na balança de pagamentos e conflitos político-sociais os governos militares, que se sucederam no poder por 21 anos após a derrubada do Presidente João Goulart, realizaram reformas constitucionais visando recuperar o dinamismo econômico do país. Estas reformas contribuíram para a forte desaceleração do ritmo inflacionário, mas extrapolaram para um quadro recessivo, que acarretou elevado custo social.
A DSN (Doutrina de Segurança Nacional) considerava crítica à situação de subdesenvolvimento do país e sua vulnerabilidade ao comunismo, portanto, superar esses problemas e impulsionar o desenvolvimento econômico foi o objetivo dos governos pós-64.
Para atingir a meta do desenvolvimento econômico nacional foram adotadas algumas medidas, elaboradas por militares norte-americanos e aperfeiçoadas por estrategistas brasileiros na ESG (Escola Superior de Guerra):
- Formação