governo vargas e o serviço social
Por Prof. Ms Gilson Lopes da Silva Junior. A partir da década de 30 a Capital do País, localizado na época na cidade do Rio de Janeiro, estava passando por enormes transformações políticas, sociais e econômicas. O atual presidente do período Getúlio Vargas, estava implantando no Brasil a industrialização retirando mazelas do passado brasileiro que representava pobreza e atrasos de um enorme país que ainda sobrevivia do setor agrícola. A população urbana havia se tornada numerosa, consequência em parte do êxodo rural, que obrigou muitas pessoas a abandonar o campo rumo à cidade pela carência de emprego resultante da desestruturação da agricultura. Essa industrialização também alcançava outras grandes capitais do Brasil proporcionando ao país um vasto número de pessoas que passavam a viver a margem da pobreza.
Ainda nesse período, 1930, a economia brasileira passava por uma transição de agrário-exportadora para industrial. Nesse contexto ocorreu a construção de algumas indústrias, que demandavam mão de obra e investimento em obras de infraestrutura, tais como: abertura de estradas, suprimento de energia e etc.
O êxodo rural contribuiu de forma significava para o complemento de vagas no setor industrial, mas o novo tipo de trabalhador brasileiro necessitava de orientações e disciplina. O novo setor trabalhista (a indústria), carecia e muito de mão de obra porém essa área foi um dos instrumentos de propaganda política do novo governo que instituía o Estado Novo no Brasil (Regime político que possuía semelhanças com o nazi fascismo europeu). Visando atingir esse objetivo disciplinador, o Estado lançou mão de estratégias tanto institucionais, quanto ideológicos, sendo o Serviço Social e o Assistente Social agente de suma importância nesse processo.
O Estado Novo era um regime político adotado por Vargas com características nazifascistas, havia um enorme culto a pátria e ao Chefe de Estado, a censura