derek parfit on what matters cap 15

50. Fórmula de Acordo Racional
A maioria dos contratualistas nos pede para imaginar o que nós e os outros estamos tentando chegar a um acordo em que princípios morais todos vão aceitar.
De acordo com o que podemos chamar
Fórmula de Acordo Racional: Todo mundo deve seguir os princípios a cujo, sendo universalmente aceito, seria racional para que todos possam concordar.
Alguns contratualistas apelam aos princípios cujo podem ser universalmente seguidos --ou agiu com sucesso sobre-- seria racional para que todos possam concordar. A maioria das minhas reclamações se aplicaria a tais versões do contratualismo, ao qual voltarei. Devo dizer que nós escolhemos os princípios de cuja aceitação universal estamos de acordo. Nós escolhemos racionalmente, muitos contratualistas assumem, se a nossa escolha seria melhor ou expectativamente, melhor para nós mesmos. Podemos começar com essa suposição.
Embora existam alguns princípios cuja aceitação universal seria melhor para todos, há outros cuja aceitação seria melhor apenas para algumas pessoas. O que seria melhor para os homens, por exemplo, não seria sempre o melhor para as mulheres. Pode parecer que, quando os interesses das pessoas conflitam, não haveria princípio cuja escolha seria racional para todos em termos de auto-interessados. Mas a fórmula de acordo racional aplica-se apenas aos princípios do que seria racional para que todos possam escolher. Não haveria nenhum ponto em nossos princípios de escolha cuja aceitação seria melhor para nós mesmos, se outras pessoas não podiam racionalmente escolher estes princípios.
O que poderíamos escolher racionalmente depende também dos efeitos da nossa possibilidade em não chegar a um acordo. A maioria dos contratualistas nos diz para supor que, se não chegarmos a um acordo, ninguém iria aceitar quaisquer princípios morais, de modo que ninguém iria acreditar que quaisquer atos estavam errados. Tal mundo seria susceptível de ser mal para todos. Neste não-Acordo