Governo de Fernando Collor de Mello
Collor de Mello
1990-1992
A campanha eleitoral de 1989
• Durante a campanha eleitoral, Collor de Mello usou todos os recursos disponíveis do que poderíamos chamar de apelo demagógico para derrotar o candidato adversário.
Com seu estilo personalista e exibicionista, Collor conseguiu passar para a população a imagem de um político que lutava incessantemente contra a corrupção.
Por conta disso, ficou conhecido como o "caçador de marajás", ou seja, uma referência a sua oposição aos políticos e outros servidores públicos que recebiam salários extremamente altos.
• Collor de Mello conseguiu ainda apresentar-se como o candidato das camadas populares mais pobres, que em sua campanha foram denominados de "descamisados". Além disso, ao veicular falsas ideias sobre o candidato adversário e o cenário político nacional num provável governo Lula, conseguiu amedrontar a população.
• Na área econômica, o programa de governo do candidato
Collor de Mello era explicitamente de tendência neoliberal e previa uma extensa reforma do Estado, privatização das empresas estatais e abertura da economia à competição internacional. Collor de Mello venceu as eleições com 35 milhões de votos, Lula obteve cerca de 30 milhões de votos. A economia e a governabilidade
• O Ministério da Fazenda foi ocupado por Zélia Cardoso de
Mello, que colocou em prática o chamado Plano de
Reconstrução Nacional, ou Plano Collor. Logo no início do governo, foram tomadas medidas econômicas drásticas e de grande impacto a fim de solucionar a grave crise da hiperinflação. • Os salários e os preços foram congelados, os depósitos bancários foram confiscados por um período de 18 meses.
Apenas por um breve período de tempo, a inflação ficou sob controle. A recessão e o agravamento da crise econômica afetaram a popularidade do presidente Collor de Mello. No Congresso Nacional, Collor foi perdendo apoio parlamentar com o consequente enfraquecimento político de seu governo.
O plano de Collor e o