Governança Corporativa
O modelo de gestão no país está passando por um processo de transição. No Brasil, a maior parte das empresas é de médio e pequeno porte, consequentemente são as maiores geradoras de emprego. Estas empresas estão buscando um novo modo de administrar, hoje é comum encontrarmos empresas pequenas e familiares buscando profissionais cada vez mais capacitados à fim de ajudar a promover dentro da empresa a Gestão Estratégica. O controle das organizações pequenas passa a seguir o modelo das grandes empresas, deixando de centralizar o poder (no caso da empresa familiar, o controle geralmente está com o patriarca) e utilizando a Governança Corporativa, ou seja, fragmentando as os processos de decisão.
O mercado econômico obriga as pequenas empresas a buscarem novas formas de gestão, as privatizações, as fusões e até mesmo a própria globalização fazem com que a mudança se torne algo inevitável. As empresas que não se adequarem ao novo método de gestão estão fadadas ao fim.
Além dos incentivos de mercado decorrentes do aumento da competitividade, algumas iniciativas institucionais e governamentais também vêm contribuindo para a melhoria das práticas de governança pelas empresas brasileiras, entre as quais: a criação do Instituto Brasileiro de governança corporativa (IBGC), em 1995; a aprovação da lei no10.303 de 31 de outubro de 2001, conhecida como a Nova Lei das SAs; a criação dos Níveis 1 e 2 de governança corporativa e do Novo Mercado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa); o estabelecimento de novas regras pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) para definição dos limites de aplicação dos recursos dos fundos de pensão; a definição, pelo BNDES, da adoção de práticas de boa governança corporativa como um dos requisitos preferenciais para a concessão de financiamentos.
Gerir estrategicamente é traçar objetivos planejando uma seleção de programas de ação para a sua execução e não há