Governança corporativa
Segundo Robbins (1990), a organização é "uma entidade social conscientemente coordenada e liderada, com uma fronteira relativamente identificável, que funciona numa base relativamente contínua para alcançar um objetivo e/ou objetivos comuns". Uma organização é constituída por pessoas – para que ela mude, também as pessoas têm que mudar. No entanto, o ser humano é único e, como tal, cria o seu próprio pensamento individual, quer por antecipação, quer por reação. A forma como estes pensamentos e correspondentes ações se refletem no contexto organizacional poderá ganhar uma dimensão tal, que torna a reação do sistema imprevisível.
Depois desta afirmação, temos que pensar em algumas questões. A primeira delas é: para que servem as empresas? Inicialmente, as empresas são criadas por indivíduos como seu “ganha-pão”.
Mas o objetivo das empresas é fornecer serviços ou produtos para a população, que forma a demanda. Mesmo empresas do Estado (governo, 1º setor) ou empresas sem finalidade lucrativa (3º setor), tem o mesmo objetivo: fornecedor produtos e serviços.
Depois da constituição da empresa, no entanto, acontece um fenômeno sociológico muito importante. A empresa passa a ser uma entidade com objetivos sociais muito maiores do que o imaginado inicialmente por seus empreendedores. A partir do momento que a empresa se estabelece, são vários os relacionamentos e impactos causados, para diversos públicos distintos:
Os clientes passam a contar com os produtos ou serviços da empresa
Os funcionários ganham seu sustento e sustentam suas famílias por meio da empresa
Os fornecedores impulsionam suas empresas e mantêm funcionários e famílias atendidos pela empresa
A comunidade onde a empresa está inserida e a sociedade como um todo são impulsionadas pelos empregos gerados, o imposto arrecadado e a movimentação que gira em torno da empresa, no comércio e no serviço.
Sendo desta forma, a longevidade (viver muito) da empresa passa a ser um