Goverança corporativa
Licenciatura em Engenharia Informática
Resumo do 4º Capítulo de
Imagens da Organização – Gareth Morgan
Aprendizagem e Auto-Organização
As Organizações como cérebros
Raul André Brajczewski Barbosa
Introdução
Existem três características essenciais do funcionamento cérebro que seria interessante aplicar às organizações. Estas são a flexibilidade, a criatividade e a robustez.
Muito do nosso pensamento actual concebe a organização como um relacionamento entre partes especializadas ligadas por linhas de comunicação, comando e controlo. Mesmo quando são feitas tentativas de deixar de parte o modelo mecanicista percebe-se que isto é apenas possível através de novas formas de ligação entre as partes organizacionais.
Usando o cérebro como uma metáfora para a organização pode tornar-se viável o desenvolvimento da habilidade para realizar o processo de organização de forma a promover a acção flexível e criativa. As organizações baseadas em princípios mecanicistas são adequadas para desempenhar actividades fixas de forma óptima em circunstâncias estáveis. Quando essas condições são perturbadas estas organizações encontram muitos problemas. Sob circunstâncias que mudam, é importante que os elementos da organização questionem o que estão a fazer e alterem o seu procedimento para levar em conta novas situações. É precisamente por esta capacidade que o cérebro é conhecido. Este ponto foi já tocado superficialmente quando da estruturação de diversas organizações com unidades de planeamento e decisão centrais, que são capazes de pensar pela totalidade da organização, controlar e integrar. É, no entanto, muito menos comum pensar sobre as organizações como se elas fossem cérebros e ver se é possível difundir as características do cérebro por toda a organização, contrastando com a criação de unidades especiais.
Organizações como cérebros processadores de informações
Caso se pense sobre isso,