Gone Girl Guardado Automaticamente
Se em 2011 David Fincher apresenta Os Homens Que Odeiam As Mulheres, três anos volvidos a história inverte-se em Gone Girl. No livro de Gillian Flynn, adaptado por Fincher ao cinema, o amor e o ódio formam uma dicotomia pitoresca.
Amy Elliot é protagonista de livros infantis. Amazing Amy esteve sempre um passo à frente dela mesma – pôde ter animais de estimação, era uma violoncelista brilhante depois de ter desistido do violoncelo, casou-se antes de ficar noiva. Os pais deliciavam-se a pretexto do sucesso dos livros e a Amy de fora dos livros retraía-se.
Nick Dunne apresenta-se, de uma forma poética, como uma espécie de cavaleiro andante que encanta Amy. Escreviam os dois sobre coisas supérfluas quando se cruzaram e apaixonaram-se para nunca se transformarem nos outros casais que conheciam. E como estragar o casamento perfeito? “Adicionar uma recessão, subtrair dois empregos”.
Todos os aniversários de casamento Amy desafiava Nick para uma caça ao tesouro. No segundo ano ofereceram um ao outro, sem combinarem, lençóis caríssimos, porque achavam que mereciam mais do que “lençóis normais”. E o quinto ano mais especial foi: mesa da sala partida, salpicos de sangue, mais sangue escondido no chão da cozinha, a mulher desaparecida.
“Pista um”, e dois e três e por aí adiante, eram as cartas da caça ao tesouro e as incriminações para Nick. Depois decifrou-a. A vítima oprimida de um homem monstruoso, como seria lembrada. Cuidadosamente organizado, o plano de Amy de se vingar do marido negligente e traidor incluía simular a morte, fugir, esconder-se, ver a destruição dele, refastelar-se com ela e cometer o suicídio. “Depois de assistir à humilhação, preparo-me para me lançar ao rio. Quando descobrirem o meu corpo vão saber que o Nick Dunne despejou a mulher como lixo e ela flutuou com todas as outras mulheres indesejadas e inconvenientes.”
Nick, “o homem mais odiado da América”, ciente do plano da mulher, faz um apelo num programa de televisão para