globalização tecnologica
Na virada do século XX para o XXI, por meio da televisão e da internet, temos acesso a noticias e informações transmitidas em tempo real, ou seja, no próprio momento em que os eventos se manifestam. Podemos saber mais rapidamente sobre o que se passa com nossos contemporâneos em várias partes do mundo do que em qualquer outra época histórica. Podemos, enfim, nos deslocar de um país a outro com mais facilidade.
Enfim, as empresas, os indivíduos, os movimentos sociais e os governos nacionais e locais estão atualmente conectados a uma extensa rede de informações, o que traz impactos econômicos, culturais e políticos profundos as sociedades.
Novas tecnologias
Desde os anos 1970, um conjunto de novas tecnologias passou literalmente a transformar a superfície do mundo. A internet e a telefonia celular possibilitaram contatos antes impensáveis, abstraindo as distancias geográficas. A biotecnologia e o mapeamento genético abriram perspectivas para que no futuro sejam curadas várias doenças.
Fala-se mesmo de uma Terceira Revolução Industrial. A primeira trouxe consigo a máquina a vapor, a segunda a eletricidade. Agora seria a vez da informática, das telecomunicações e da biotecnologia.
A tecnologia não é um fim em si mesma, mas um meio para se obter algo.
Essas novas tecnologias evoluíram do seu caráter inicial de meras invenções técnicas até assumirem a sua atual dimensão de instrumentos de uma transformação social, econômica e cultural.
Quem poderia imaginar que uma rede militar de informações (embrião da internet) e os computadores dos anos 1950, engenhocas gigantescas e caríssimas, transformariam de tal maneira a economia e as sociedades mundiais? O primeiro computador digital surge em 1946, enquanto o transmissor, de 1947, seria a base dos futuros chips. Ted Hoff, engenheiro da intel, inventou o microprocessador, que consiste num computador em um único chip, feito de silício, matéria-prima abundante na crosta terrestre. Em 1981, os