Globalização - Imigração EUA
Os Estados Unidos recebem imigrantes na maioria provenientes da América Latina e do Sul e Sudeste da Ásia e do Norte da África. A maior parte desses migrantes possui mão de obra sem qualificação e que vai ocupar no mercado de trabalho postos até mesmo desprezados pela população local, ainda que esta, reclame da concorrência da mão de obra imigrante. Muitos desses imigrantes assumem contratos temporários, permanecendo dentro dos EUA, por dois ou três anos. E neste período sujeitam a jornadas de trabalhos prolongadas, privações no dia-a-dia, com o objetivo de guardarem o máximo que recebem para enviar esses dinheiros aos seus países de origem.
Atravessar hoje as diferentes fronteiras dos países centro-americanos e do México, para chegar aos Estados Unidos, está ficando cada vez mais perigoso e custoso para os migrantes. Estes sabem que arriscam a própria vida nesse percurso e que também podem ser deportados a qualquer momento a seus países de origem, uma vez que a vigilância é constante e severa. Contudo, o objetivo de mudar de vida do migrante é muito mais forte, levando-o a pagar qualquer preço, físico, moral e econômico para alcançar a sua meta.
As remessas que os migrantes enviam aos seus países de origem é um tema sobre cujos efeitos os estudiosos dos processos migratórios se encontram divididos: alguns defendem que geram dependência econômica dos países de origem, já outros dizem que contribuem para a redução da pobreza desses países. De acordo com a Comisión Interamericana de Derechos Humanos (2001), provavelmente os efeitos sejam de ordem mista, com elementos positivos e negativos. Vai depender do processo migratório de cada país, do tempo e da forma como as remessas são aplicadas. Atualmente, as