Globalização em descontrole
A Globalização está presente em todo território mundial. Em qualquer lugar, em todo momento, tradições oriundas de outra região estão sendo diluídas por outras descobertas motivando o interesse de indivíduos situados naquele espaço geográfico. Eu lhe atribuirei o adjetivo de “EPIDEMIA GLOBAL”. Essa “epidemia” se estende aos campos da política, da tecnologia, da cultura, mas, sobretudo da economia, que ditam os parâmetros, governando seus caminhos e levando riqueza a muitos a custo da pobreza de outros. Ela desestabiliza sistemas financeiros considerados onipotentes, transformando-os em níveis categoricamente desmedidos.
Em uma esfera, onde as transformações circulam a todo instante, a Globalização nos dá a sensação de que vivemos num só corpo. Embora permaneçam aqueles que possuem suas opiniões formadas e questionam essa “epidemia” alegando que ela é apenas uma história sem fundamentos, há aqueles que a defendem afirmando sua existência e que suas decorrências estão nítidas por toda parte. É uma disputa de pensamentos feita por céticos e radicais. Para os céticos, o mundo econômico se baseia num processo inter-regional. E que o governo possui o controle do capital em suas mãos. Mas para os radicais, o comando global já perdeu sua influência, visto que a soberania das autoridades está se tornando superada.
A Globalização não se baseia apenas em fatos econômicos, como se sabe o tempo todo estamos a recepcionando. O Brasil é um exemplo disso, em consequência de um sentimento cosmopolita que os brasileiros têm de abraçar tudo o que vimos nos tornou alvo da Globalização. Estamos cercados por uma cultura americanizada, assistindo a filmes, preferindo saborear produtos alimentícios de franquias internacionais. Viraram costumes que pesam na balança de um país que ainda está em crescimento. A Globalização se propagou, também, por meio da influência da era da comunicação. Se antes Samuel Morse