Glaucoma
O oftalmologista realiza uma série de exames, todos indolores: Tonometria
Mede a pressão intraocular. Em geral, os valores de normalidade estão entre 10 mmHg e 21 mmHg para pessoas sem glaucoma. A pressão intra-ocular varia durante o dia, sendo necessárias medidas em diferentes horários. É importante que o paciente se interesse em saber o valor de sua pressão intraocular.
Exame do nervo óptico
O oftalmologista terá conhecimento do estado do nervo óptico e se há dano causado pelo glaucoma.
Exame de campo visual
O glaucoma não controlado leva progressivamente à perda de partes do campo de visão. O exame de campo visual serve para detectar essas perdas e observar se esses defeitos progridem com o tempo.
Paquimetria
Mede a espessura da córnea. Valores normais entre 530 micrometros e 550 micrometros. Se a córnea for mais fina do que o normal, a medida da pressão estará falsamente reduzida, e vice-versa.
Estereofotografia de papila
Fotografia tridimensional do nervo óptico, realizada para se ter uma referência no início do tratamento e sempre que houver suspeita de progressão da lesão do glaucoma. Fundamental no acompanhamento da doença.
Fatores de risco
Estima-se que, aproximadamente, 65 milhões de pessoas sejam portadoras de glaucoma no mundo, sendo considerada a primeira causa de cegueira irreversível.
Quanto à etiologia de glaucoma, preferimos a utilização do termo "fator de risco", ao invés de "causa", para justificar a existência da doença. Dentre os fatores de risco para o glaucoma primário, incluem-se a pressão intraocular (PIO), história familiar, idade avançada, etnia negra, predisposição genética e espessura corneana mais fina.
O único fator de risco alterável é a pressão intraocular, que pode ser reduzida através das seguintes formas:
1. Tratamento clínico (Colírios e também comprimido);
2. Tratamento com laser para alguns tipos de glaucoma;
3. Cirurgia filtrante de glaucoma.
Existem vários tipos de cirurgias, porém, a cirurgia