glaucoma
O glaucoma pode ser definido como uma lesão do nervo opitico, de corter progressivo, com perda de campo visual risco de cegueira, caso não diagnosticado.
Há direta relação com a pressão intraocular (PIO), sendo que a maioria dos portadores de glaucoma apresenta PIO elevada.
A maioria dos casos é de ocorrência esporádica. Em cerca de 10% dos casos, nos quais existem evidências de padrão de herança familiar, acredita-se que esta seja autossômica recessiva, com penetrância variável de 40 a 100%.
O quadro clinico do glaucoma congênito é muito variável e depende, fundamentalmente, da fase em que houve parada do desenvolvimento do seio camerular.
Em cerca de 30% dos casos, já no nascimento o paciente apresenta alterações do segmento anterior do bulbo ocular que podem despertar a atenção da família, do pediatra e do neonatologista.
Na maioria dos casos, entretanto, o quadro manifesta-se nos primeiros meses de vida, possivelmente porque, até então, o corpo ciliar ainda não atingiu sua capacidade plena de produção do humor aquoso, e consequentemente, há maior dificuldade de escoamento e hipertensão ocular.
Quando o glaucoma é reconhecido prontamente e as alterações anatômicas e funcionais são iniciais, cresce a possibilidade de que tais pacientes tenham visão útil.
O aumento das dimensões da córnea (megalocornea) deve a partir de sua constatação e até prova em contrario sugerir o diagnostico de glaucoma congênito. Esses sintomas e sinais se combinam de maneira diferente quando o glaucoma ocorre desde o nascimento manifesta-se, por ordem de frequência e aparecimento: córnea turva, fotofobia, aumento do tamanho do olho e epifora. Nos casos em que o glaucoma se instala entre os 6 meses e o primeiro ano de vida, há aumento de dimensões oculares.
Quando o processo glaucomatoso se instala nos primeiros três anos de vida, devido ao fato de as fibras colágenas oculares dessa idade ser mais mole e mais elástica que as do individuo