glandula mamária
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
As glândulas mamárias são glândulas cutâneas especializadas cuja função é a de secretar o leite.
Presentes em embriões tanto machos quanto fêmeas, elas permanecem rudimentares, e até desaparecem, no macho adulto. Pouco desenvolvidas durante a juventude, elas desenvolvem-se rapidamente na puberdade, alcançam seu maior volume no fim da gestação apresentam o máximo de atividade após o nascimento dos filhotes. Elas secam e diminuem em seguida de tamanho quando o período de amamentação termina.
Assegurando a primeira sobrevivência do neonato, a função da lactação completa a da reprodução. Por este motivo as glândulas mamárias, que são seu suporte, são descritas em seguida ao aparelho genital, apesar de serem de fato anexos da pele.
DESENVOLVIMENTO
O aparecimento dos esboços das mamas é muito precoce. Ele se caracteriza pela formação de um espessamento linear no ectoderma que se estende rapidamente, de cada lado do embrião, da região axilar à região inguinal constituindo a crista mamária. Sobre esta, diferenciam-se nódulos que resultam de uma proliferação mais ativa e de uma concentração celular do ectoderma, enquanto que o mesoblasto subjacente torna-se mais denso. Cada um destes esboços é um broto mamário primário, suscetível de produzir uma mama. Ela projeta-se ligeiramente na superfície mas aumenta principalmente internamente, onde o broto ectodérmico lança prolongamentos para dentro do mesoblasto. Ao mesmo tempo, a crista mamária desaparece entre os brotos, que ficam assim isolados. Nem todos os brotos permanecem e alguns desaparecem junto com a crista. O número e a localização dos que se desenvolvem variam entre as espécies, o que explica as grandes diferenças