glandula mamaria em suinos
As glândulas mamárias de animais da espécie suína estão localizadas em duas filas paralelas ao longo da parede ventral do corpo, estendendo da região toráxica até a inguinal. Estas estão fixas a parede ventral por tecido adiposo e conectivo elevando-se da fáscia. Uma camada de tecido elástico e conectivo envolve cada complexo glandular e forma a estrutura básica em que o parênquima glandular está inserido. Normalmente existem um ou dois pares de glândulas torácicas, quatro pares abdominais e um par inguinal, num total de seis ou sete pares de glândulas mamárias (KLOPFENSTEIN et al., 1999). Em porcas nulíparas a glândula mamária consiste em um aglomerado de células distribuído entre tecido adiposo e conectivo, enquanto que na glândula lactente o tecido conectivo é largamente substituído por parênquima glandular. A glândula mamária é uma glândula tubuloalveolar com unidades secretoras compostas por alvéolos e ductos alveolares (KLOPFENSTEIN et al., 1999). Contudo há uma característica especial das porcas que é pouco conhecida: os tecidos secretores de cada teta são separados e independentes dos tecidos das outras tetas. A estrutura geral da glândula mamária está representada na Figura 1. Em cada teta há dois ductos galactíferos que ramificam em ductos menores e ductíolos e estes terminam em alvéolos. Assim, cada teta tem duas glândulas. Cada glândula compreende vários lobos e lóbulos. O tecido conectivo da glândula serve de suporte para a unidade secretora e o sistema de ductos possui nervos e vasos linfáticos e sanguíneos (KLOPFENSTEIN et al., 1999).
As unidades secretoras de leite formam uma camada simples de células epiteliais chamadas de lactócitos e se localizam em torno do alvéolo. Estas células retiram os elementos requeridos para a síntese do leite dos componentes sanguíneos. Uma vez sintetizado, o leite é secretado dentro do lúmen alveolar, onde é armazenado até que seja mamado. As células mioepiteliais estão