Gl Ndulas Salivares
As glândulas salivares são responsáveis pela produção de saliva, possuem dois tipos de células secretoras, sendo uma produtora de secreção serosa e outra produtora de secreção mucosa. De acordo com esses dois tipos de secreções as glândulas salivares podem produzir:
Secreção serosa: secretada pelas células serosas e caracteriza-se pela presença de eletrólitos e uma quantidade de água, não tendo mucina. Contém ptialina (α-amilase) que ajuda na digestão do amido.
Secreção mucosa: secretada pelas células mucosas, caracteriza-se pelo alto teor de mucina, tendo poucos eletrólitos e água. A mucina lubrifica e protege a mucosa da escoriação.
Secreção mista: - secretada por ambas as células. É uma mistura da secreção serosa e mucosa.
Existem três grandes glândulas principais – Parótida, mandibular e sublingual. Recebem inervação parassimpática (aumentam as secreções) dos nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. A inervação simpática é determinada pelo gânglio cervical (diminui a secreção).
A glândula parótida libera uma secreção puramente serosa, é maior e mais produtiva nos herbívoros
A glândula mandibular é mista, portanto produz uma secreção mucosserosa.
A glândula sublingual é mista.
A saliva é um componente importante no processo digestivo, pois durante a deglutição umidifica os alimentos e faz o desprendimento de nutrientes essenciais e substâncias que estimulam a sensibilidade gustativa e a secreção da própria saliva e suco gástrico. Apresenta uma ação lubrificante, principalmente devido à presença de mucina facilitando o deslizamento do alimento na deglutição e na ruminação.
Nos ruminantes, há a presença da lípase salivar que atua na hidrólise dos triglicerídeos, e a amilase salivar ou ptialina que inicia o processo de digestão dos carboidratos solúveis presentes no alimento.
A saliva nos ruminantes também tem como funções:
Possui uma pequena atividade antibacteriana devido ao conteúdo de íons alcalinos na saliva.
Efeito tampão no rúmen,