Giordano bruno

647 palavras 3 páginas
Bruno nasceu em 1548, na pequena cidade de Nota, perto de Nápoles, filho do militar João Bruno e de Flaullisa Savolino. Como nome de batismo, Felipe, mudando depois para Giordano, quando vestiu o hábito de clérigo no convento napolitano de São Domingos. Durante dez anos viveu a vida conventual até doutorar-se em teologia no ano de 1575. Nesse período estudou profundamente quase toda a filosofia grega e medieval e a cabala judaica, deixando-se impressionar particularmente pelo "onisciente Lúlio", o "magnânimo Copérnico", e o "divino Cusano". Esses estudos acabaram por afastar Bruno da ortodoxia católica e motivaram constantes censuras dos superiores. Afinal, foi processado por heresia, mas salvou-se fugindo para Roma.

Não fica muito tempo nesta cidade. Abandona as veste sacerdotais e peregrina pelo norte da Itália, ensinando astronomia e escrevendo uma pequena obra, hoje perdida, Sobre os Sinais dos Tempos.

As autoridades eclesiásticas, no entanto, não tinham esquecido e, em 1579, é desterrado, passando a viver na Suíça e na França. Em Genebra, adere ao calvinismo, mas logo indispõe-se com a intolerância sectária dos adeptos dessa corrente religiosa. É então obrigado a deixar a cidade. Em Tolosa permanece durante dois anos ensinando na universidade, onde se dedica sobretudo à arte combinatória de Raimundo Lúlio e a técnicas de memorização. Em 1581 passa a viver em Paris, entre o ódio dos seguidores de Aristóteles e o entusiasmo de alguns colegas por sua inteligência brilhante e extraordinária erudição. Em 1582 publica As Sombras das Idéias, o Canto de Circe e Arquitetura e Comentário da Arte de Lúlio, todas versando sobre a mnemotécnica e a arte combinatória de Raimundo Lúlio.

Em abril de 1953, a ameaça de guerra civil na França leva-o a abandonar o país e dirigir-se à Inglaterra, onde publica Arte de Recordar, Explicação dos Trinta Selos e Selo dos Selos. Antes, porém, dirige uma carta às autoridades da Universidade de Oxford, em que solicita liberdade

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