Ginástica rítima e educação física escolar: perspectivas críticas em discussão
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ACADÊMICA: DANIELLY AMADO PEDROFichamento
GINÁSTICA RÍTIMA E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PERSPECTIVAS CRÍTICAS EM DISCUSSÃO
Glycia Melo Oliveira
Secretaria de Educação do Município de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
Karenine de Oliveira Porpino
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
- Na década de 1960, com a “onda” que envolveu o “esporte-espetáculo”, o aspecto pedagógico da GR foi negado, em detrimento do aspecto competitivo, descaracterizando-se com isso, na escola, o trabalho voltado para o âmbito educacional.
- O ensino pode ser contemplado de forma criativa, problematizando situações da própria vida do aluno e contribuindo para que ele se torne um indivíduo mais crítico, perseverante e determinado (COLETIVO DE AUTORES, 1992; KUNZ, 2001).
- O ensino da GR a partir de perspectivas críticas pode promover condições para a ruptura de estruturas autoritárias dos processos institucionalizados na sociedade, particularmente, da instituição escolar (DARIDO, 2003).
- É importante conduzir o aluno à percepção e à reflexão de que as práticas esportivas como a GR, podem vir a ser realizadas tanto por homens quanto por mulheres, sem se estabelecer uma relação direta entre os praticantes e suas formas e opções de ser o de viver a sua sexualidade.
- O movimentar-se, ao se constituir como objeto de ensino, nas manifestações corporais, pode nas aulas de Educação Física, ir além do movimento pelo movimento, abarcando um movimento-ação que contemple sentidos singulares na vida do aluno e que seja capaz de problematizar condutas e atitudes incorporadas socialmente.
A história da educação física está fundamentada em concepções distintas. A concepção higienista na década de 1930, a do militarismo de 1930 a 1945 e a educação física pedagogicista que surgiu com a ginástica moderna por volta de 1950 que compreendia a educação física também como prática eminentemente educativa. Apesar disso não houve um