Estresse em docentes enfermeiros do curso de enfermagem do centro universitário do leste de minas gerais
Lídia Pereira Gomes
Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho
E-mail:
Regina Aparecida de Oliveira
Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho
E-mail:
Orcione Aparecida Vieira Pereira
Socióloga. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade.
E-mail: orcionep@hotmail.com
RESUMO
Este estudo procurou analisar a prevalência do estresse nos docentes enfermeiros que constam no quadro efetivo de professores do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG). Tratou-se de uma pesquisa transversal, descritiva com abordagem quantitativa, onde foram entrevistados 22 docentes enfermeiros, desenvolvida no período compreendido entre os meses de fevereiro a maio do ano de 2008. Constatou-se que todos os docentes quando indagados sobre sinais e sintomas de estresse apresentaram respostas parecidas com as contidas na literatura. Acredita-se que as atividades desenvolvidas pelos profissionais em seu ambiente de trabalho contribuem para a presença de estresse, o que leva refletir sobre a importância de se desenvolver na instituição ações que minimizem os sinais e sintomas, através de um serviço de saúde interdisciplinar que possa assistir o trabalhador para que não haja prejuízo de sua saúde e nem o comprometimento de suas atividades laborais.
Palavras-chave:estresse, docentes, enfermeiros.
INTRODUÇÃO
O trabalho é uma das fontes de satisfação nas diversas necessidades humanas, como a auto-realização, sobrevivência e manutenção de relações interpessoais. Entretanto, pode ser fonte de adoecimento, quando possui fatores de risco para a saúde e o trabalhador não consegue se proteger destes riscos (MURTA e TRÓCCOLI, 2004). São vários os fatores de risco – físicos, biológicos, químicos e psicológicos – que podem causar doenças ocupacionais, sendo uma delas o estresse, entendido como os sintomas