ginastica de academia: processo historico, modismo e tendencia
Alguns exercícios da ginástica funcional como a flexão tradicional, que trabalha o tríceps, é realizada com as mãos ou os pés apoiados na bola de vinil, o que requer mais equilíbrio e aumenta os grupos musculares atuantes no movimento, contraindo as coxas, o glúteo e a musculatura lombar.
Ao comparar o exercício de flexão realizado na ginástica funcional com o banco supino realizado na musculação percebe-se que a biomecânica desses exercícios é semelhante. Podemos observar que o primeiro não utiliza outros pesos se não o do corpo e trabalha equilíbrio enquanto o segundo utiliza pesos, porém ambos trabalham os mesmos grupos musculares.
Os dois exercícios promovem melhoras, desde adaptações neurais até alteração na tipagem de fibras. O que deve ser levado em conta é que os exercícios de musculação envolvem os grupos musculares mais isoladamente e possibilita mais alterações e adaptações para atingir desempenho quando comparada com a ginástica funcional¹. Tornado questionável a questão da ginástica funcional ser melhor, pois na propaganda dos sites isso é enfatizado, entretanto deve-se levar em conta os objetivos da pessoa, pois cada um possui individualidades diferentes, sendo assim, nem todos os exercícios causam os mesmo efeitos esperados em todas as pessoas.
O marketing, a publicidade e a propaganda contribuem na difusão desse processo, criando um “fetichismo” na ginástica funcional, agregando aspectos e características nesta atividade, personificando-a. Neste processo cria-se um mito de que a ginástica funcional é uma atividade física melhor que as demais, mostrando-se mais saudável e eficiente. Ademais, dentro deste mesmo