Giberelinas
Mecanismo e modo de ação
Um dos principais mecanismos de ação das giberelinas está relacionado com a indução do crescimento do caule. Alguns estudos mostram que a aplicação de giberelinas provoca tanto aumento no tamanho como no número de células, indicando que as giberelinas atuam no alongamento e também na divisão celular na indução do crescimento. Em 2005 pesquisadores conseguiram identificar o receptor de giberelinas em arroz, nomeando de GID1, essa descoberta forneceu as primeiras informações sobre os eventos moleculares relacionados com a percepção do sinal das giberelinas nos vegetais. De um modo geral a sinalização de giberelinas opera por meio de um sistema de desrepressão da expressão de genes de resposta a giberelinas, que é dependente da ligação desta molécula ao receptor GID1 e é modulado por membros da família de proteínas nucleares denominadas de proteína DELLA. As proteínas DELLA, agem como reguladores de transcrição nuclear, atuando como repressores da sinalização de giberelinas. Acredita-se que a inativação e degradação destas proteínas sejam um evento-chave para desencadear a sinalização de giberelinas.
Além da quebra de dormência, as giberelinas aceleram a germinação em sementes não dormentes e aumentam a hidrólise de reservas.
As giberelinas atuam ao favorecendo a síntese de proteínas e a síntese de RNA específicos para a germinação.
As giberelinas possuem uma importante participação no controle das populações de células dentro do meristema apical caulinar, auxiliando na sinalização que definirá respostas que variarão entre a permanência do caráter meristematyico das celas ou a especificação de um destino de diferenciação. Nesse processo as giberelinas atuam em conjunto com as citocininas porém