Giberela
Etiologia: a giberela em trigo e em cevada é causada principalmente por Gibberella zeae (Schw.) Petch., cuja forma assexuada Gibberella zeae (Schw.) Petch.. Pelo menos 17 espécies do mesmo gênero têm sido associadas à enfermidade em cereais em todo o mundo. Além de F. graminearum, as espécies mais relevantes relatadas causando epidemias são Fusarium culmorum, Fusarium nivale, Fusarium avenaceum e Fusarium equiseti. O crescimento característico de F. graminearum em meio de cultura de rotina apresenta cor de rosa, e os conídios são em formato de meia-lua e têm como característica a célula basal em forma de pé.
Principais sintomas e sinais de giberela em trigo: os sintomas característicos são espiguetas despigmentadas, de coloração esbranquiçada ou cor de palha, que contrastam com o verde normal de espiguetas sadias. Também é considerada sintoma típico de giberela a alteração do sentido das aristas de espiguetas afetadas, que se desviam do sentido das aristas de espiguetas não afetadas. Em genótipos de trigos múticos (espigas sem aristas) ou com aristas apicais, a giberela é caracterizada pela descoloração de espiguetas Às vezes, espigas afetadas por giberela evidenciam sintomas semelhantes aos induzidos por brusone, ou seja, ocorre descoloração de todas as espiguetas da porção superior da espiga. Nesse caso, o ráquis da espiga afetada por giberela apresenta coloração escura na região de espiguetas sadias. Os grãos oriundos da parte afetada da espiga apresentam os sintomas típicos de giberela. Grãos de trigo sadios diferem daqueles produzidos em espiguetas atacadas por giberela, em que se formam grãos chochos, enrugados, de coloração branco-rosada a pardo-clara. O tamanho do grão afetado varia em função do estádio de desenvolvimento em que a espigueta foi infectada pelo patógeno.