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Na cantiga trovadoresca, a um eu-lírico masculino, ao qual idealiza o seu amor, o exaltando. E nela temos um típico exemplo do amor cortês, com o trovador confessando o seu amor pela mulher, assumindo-a como superior a ele. Um dos aspectos mais comuns dentro da lírica, o elogio da mulher amada. a que prez nem fremusura nom fal, nem bondade, e mays vos direy en tanto a fez Deus comprida de ben que mays que todas las do mundo val. Ca mha senhor quiso Deus fazer tal, quando a faz, que a fez sabedor de todo ben e de mui gran valor, e con tod’ est[o] é mui comunal aly hu deve; erdeu-lhi bom sen e dês y non lhi fez pouco de ben, quando non quis que lh’outra foss’ igual. Ca em mha senhor nunca Deus pôs mal, mays pôs hi prez e beldad’ e loor e falar mui bem, e rir melhor que outra molher; dês y é leal muyt’, e por esto non sey of eu quen possa compridamente no seu ben falar, Ca nom á, tra-lo seu ben, alO que nos mostra com grande clareza nesta cantiga, é um amante trovador, evidenciando as qualidades de sua amada, tanto físicas, quanto de caráter. Quando ele fala que Deus fez tão cheia de qualidades, que ela mais que todas do mundo. Ele está a igualando, quase, como a um ser superior, melhor que qualquer outra. Também quando ele diz nos verso 9 e 10, que quando Deus a fez, fez conhecedora de todo o bem, e de muito grande valor. Vemos que a todo momento ele idolatra esta amada.