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O ressurgimento da Rússia pós-soviética como um país importante do G8, mesmo não sendo muito rica e nem muito democrática, mostra a importância de seus recursos naturais, particularmente petróleo e gás para o mundo atual2 .

Com as autoridades russas tecendo novas teias de relações com outros países para fornecimento de recursos energéticos, a Rússia está aos poucos recuperando sua antiga importância no cenário internacional, ganhando capacidade para se contrapor a decisões de outros jogadores importantes como União Europeia e Estados Unidos nos acordos internacionais e ganhando cada vez mais autonomia em seus assuntos internos3 .

A Rússia é o segundo maior produtor mundial de petróleo com uma produção diária de 9.5 milhões de barris; o Mar Cáspio tem potencial de aumento de produção de 5 milhões de barris de petróleo até o ano de 2010.

O uso de forma política de seu privilégio energético é fontes de duras criticas ao regime de Moscou, já que ela não hesita em cortar o fornecimento de gás e petróleo para qualquer nação que contrarie seus interesses, particularmente as ex-repúblicas soviéticas, que os russos ainda consideram como partes de sua esfera de poder e de cujos regimes atuais temem mudança para outros mais favoráveis à União Europeia; como exemplo está o corte de fornecimento à Bielorrússia com o fechamento do oleoduto Druzhba 4 . A Rússia justifica o corte alegando que a Bielorrússia se negou a pagar os novos preços definidos pela Gazpron, a estatal russa de petróleo e gás, que estipulou um aumento de 50% no preço do gás, assim a Bielorrússia estipulou uma nova taxa para uso do oleoduto para transporte de petróleo para a Europa e passou a retirar petróleo do oleoduto como forma de pagamento, segundo a Transneft, empresa que opera o oléoduto5 .

Outro exemplo de uso político do potencial energético foi o momentâneo corte de gás Ucraniano após a revolução laranja, que ocasionou na subida ao poder do líder pró-europeu Viktor Yushchenko. A Rússia,

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