Getulio

935 palavras 4 páginas
Racismo

O racismo seletivo de Vargas
Autor: Jansen, Roberta

Geopolítica determinava leis de restrição à entrada de imigrantes no Brasil.
As políticas de migração foram mais seletivas no governo Vargas. Até então não havia tantas restrições legais aos imigrantes afirma a historiadora. E, sim, elas foram discriminatórias.
Lei de cotas de 1934 visava a japoneses
Se num primeiro momento a entrada de imigrantes era vista como positiva, sobretudo num contexto racista de embranquecimento da população de maioria negra, isso mudou com o passar do tempo. Logo depois de assumir o poder, em 1930, Getúlio Vargas baixou um decreto limitando a entrada de estrangeiros no Brasil. O decreto estabelecia ainda que no mínimo dois terços dos postos de trabalho deveriam ser ocupados por brasileiros. A manobra era parte da política nacionalista de Vargas e de sua busca pelo apoio dos trabalhadores.
Com sua política nacionalista, Vargas adotou o discurso de proteção aos trabalhadores explica a historiadora. Nessa busca de aproximação com os trabalhadores, um dos argumentos que usou foi é o da presença nociva de estrangeiros, a concorrência do trabalho estrangeiro. Com isso, ele deslocou o foco dos conflitos sociais da época, apresentando a crise, o desemprego como uma conseqüência mais da imigração não controlada, da preferência pelo trabalho estrangeiro, do que dos conflitos que realmente existiam. O estrangeiro passou a ser sinônimo de problema, de movimento subversivo, de quem trouxe o comunismo e o anarquismo e, depois, o imperialismo japonês e o nazismo. Isso justificava as medidas repressivas.
As restrições aos imigrantes se intensificaram a partir da convocação da Assembléia Constituinte de 1933. Na esteira das ideologias que se disseminavam na Europa, os debates travados pelos deputados daqui, segundo a historiadora, tinham claramente um tom nacionalista e até mesmo eugenista. Ainda assim, no que diz respeito à legislação, a influência foi muito mais dos Estados Unidos

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