Gestão financeira
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por exemplo – a maior da América Latina, com cerca de 400 operadores e um movimento diário de mais de 400 milhões de reais .[pic][pic][pic](Ibrahim César Nogueira da Silva, Rio Claro, SP)
As Bolsas, criadas na Europa do século XII, centralizam as operações do chamado mercado de capitais – ou seja, são uma espécie de feira onde se realiza a compra e venda de ações, títulos que representam pequenas parcelas do capital de uma empresa. “Para entrar nesse mercado, as companhias abrem seu capital, dividindo seu valor em milhares ou milionésimas partículas. Assim, quem adquire uma dessas frações torna-se um pouco dono da empresa”, afirma o economista José Roberto Securato, da Universidade de São Paulo (USP). Esses títulos são negociados pelas corretoras de ações. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por exemplo – a maior da América Latina, com cerca de 400 operadores e um movimento diário de mais de 400 milhões de reais. é formada por 140 corretoras, que incessantemente vendem e compram ações, a pedido de seus clientes, no pregão – como é chamado o salão de negociações. Quem deseja investir na Bolsa, mas não é especialista, pode recorrer aos fundos de ações, que administram carteiras de títulos em nome de pequenos investidores. Para garantir a segurança das operações, a instituição é subordinada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – entidade pública gerida por recursos próprios, mas vinculada ao Ministério da Fazenda e sujeita à fiscalização do governo – a quem cabe disciplinar e controlar o mercado de capitais. O preço das ações inicialmente é fixado pela CVM, mas oscila a cada momento, de acordo com a percepção que o mercado tem daquela empresa. A arte de investir na Bolsa se resume no clichê “comprar na baixa e vender na alta” – o que significa acompanhar atentamente a complexa rede de influências que rege essa valorização flutuante dos títulos e que vai