Gestão Empresarial
Globalização – Vantagens e Desvantagens na Indústria Automobilística.
A história do setor automobilístico brasileiro pode ser dividida em dois períodos: O primeiro, referente à sua implantação, que se iniciou em 1957 e durou até o final da década de 1980. O segundo, que teve como origem o processo de abertura comercial e o conseqüente aumento da competitividade interna, dura até os dias atuais e é reflexo das mudanças a que todo o mercado mundial sofreu durante a década de 1990.
O início do setor no Brasil coincidiu com a política de internacionalização da produção de veículos de grandes corporações e os incentivos oferecidos pelo governo (financeiros, protecionismo, instalação de infra-estruturas de rodagem e reformas administrativas, por exemplo).
Fica claro então, que a indústria do automóvel no Brasil é fruto de interesses lucrativos das transnacionais juntamente com fortes intervenções do Estado a uma racionalização técnica do território seguindo a mitologia de que “o automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação”.
No complexo automotivo, a produção de autopeças fora anterior ao início da produção de veículos, emergindo no começo do século com mecânicos e funileiros que produziam artesanalmente peças de reposição para os veículos importados. Com a instalação de algumas montadoras, metas para a substituição de peças importadas por componentes nacionais foram estimulados, tão como o crescimento das empresas de autopeças brasileiras para a montagem e reposição dos automóveis, segundo contratos de longo prazo.
Em 1964, com o golpe militar e um novo governo favorável ao capital estrangeiro, facilitando a entrada de importados, as autopeças nacionais enfrentaram dificuldades perdendo muitos contratos com as montadoras.
Apesar da maior liberalização das importações no governo militar com tarifas mais baixas, a dependência exclusiva de peças importadas é uma estratégia arriscada paras as montadoras, já que o transporte não é uma