Gestão de risco no sistema bancário
A crescente complexidade do mercado financeiro criou um ambiente cheio de oportunidades para a atividade bancária e para investidores. No entanto junto com estas oportunidades também surgiu um mercado muito mais complexo e volátil onde é crucial uma administração eficiente dos riscos.
Riscos da atividade bancária
As instituições financeiras estão sujeitas a uma série de riscos que devem ser identificados e mensurados. São eles:
Risco de Taxa de juros e de Mercado, relacionado a oscilações nas taxas.
Risco de liquidez, os bancos devem manter um montante de recursos disponíveis para cobrir saques em dinheiro.
Risco de Câmbio engloba as operações com moedas estrangeiras.
Risco de crédito, inadimplência dos tomadores de crédito.
Risco Operacional, enquadram-se as fraudes, roubos, falhas no sistema etc.
Risco Tecnológico, ocorre quando os investimentos em tecnologia não geram o resultado esperado.
Risco de soberania, quando o tomador de crédito é impedido de fazer o pagamento pelo próprio governo do país, por razões econômicas ou políticas.
Risco off ballance-sheet, operações não identificadas no balanço. Exemplo: derivativos
Indicador que reflita a integração dos riscos bancários
Com a intenção de proporcionar uma maior integração dos riscos bancários e se adequar a uma nova realidade surgiu o Acordo de Basiléia II, este novo acordo que entrou em vigor no ano de 2006 além de controlar o risco de mercado e de crédito também inclui o risco operacional no cálculo do Capital Mínimo Exigido ()
O acordo também prevê a supervisão dos cálculos e processos utilizados para fazer a mensuração deste capital, assim como a divulgação destas informações para o mercado financeiro que poderá entender melhor o perfil de risco de cada instituição financeira.
Seguindo os três pilares do Acordo o Capital Mínimo Exigido passa a ser um bom indicador da integração dos riscos assumidos pelo banco.
Solução para a utilização dos riscos de instituição bancária