GESTÃO DE RESULTADOS ORGANIZACIONAIS
O mundo contemporâneo, segundo De Paula (2012), é marcado por mudanças constantes e velozes. Como consequências, aponta-se o aumento da complexidade do ambiente e o baixo grau de previsibilidade das relações intra e inter-organizacionais. Assim, para fazer frente a demandas cada vez mais diferenciadas, as empresas têm procurado dar respostas não apenas aos seus proprietários e clientes, mas também a outros públicos importantes: empregados, concorrentes, fornecedores, meio-ambiente, minorias marginalizadas, em relação a sociedade como um todo. As organizações vêm se conscientizando de que suas atividades produtivas sofrem e geram impactos variados, sendo necessário, portanto, rever relações com os diversos atores sociais.
Segundo Silva apud Gallagher, Darnall e Andrews (2006), a gestão ambiental trata-se de “uma estrutura gerencial que possibilita a organização visualizar seus impactos no meio ambiente, através de um sistema que facilita o acesso, a catalogação e a quantificação dos impactos ambientais das operações de toda organização”. O conceito de gestão ambiental, porém, possui um sentido mais amplo, que envolve tanto a utilização de práticas ambientais como a implementação de um sistema de gestão ambiental. Entretanto, existem empresas que apenas utilizam as práticas, sem sistematizar a gestão ambiental; outras que estabelecem as regras e articulações de um sistema, mas que não implementam as práticas; e ainda aquelas que nem possuem um sistema, nem ao menos utilizam as práticas.
Para as organizações (Gobbi, 2005), o crescimento da preocupação com a preservação do meio ambiente vem constituindo constantes desafios. A questão ambiental, crescentemente incorporada aos mercados e às estruturas regulatórias da sociedade, passou a ser vista cada vez mais como um elemento essencial a ser considerado no processo de gestão.
As pressões das regulamentações, dos acionistas, investidores e bancos para que as empresas reduzam os