GESTÃO DE PESSOAS EM ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE
No cenário pós guerra, o foco em produtividade justificava a visão mecanicista do trabalho. Com a evolução e a necessidade de buscar resultados excelentes, a mudança para uma visão orgânica se fez necessária e agregar valor ao negócio passou a ser essencial.
O contexto de negócio e a competitividade impulsionaram as organizações a adotar o sistema de desempenho alinhado a novos paradigmas de gestão. O homem passou a ser visto como centro da tomada de decisão e as diferenças entre os trabalhadores passou a ser valorizada.
A partir da década de 90, impulsionada pela economia global, a gestão de desempenho se transformou em uma tecnologia gerencial.
No Brasil a inserção de práticas contemporâneas de gestão ainda é um desafio. É necessário que haja a mudança de uma cultria burocrática e centrada em vínculos pessoais para outra que valorize a competência e os resultados e dessa forma permitir o avanço no modelo de gerenciamento do desempenho.
Para a construção de um modelo de gestão de pessoas com foco organizacional e motivacional é necessário amadurecimento, não é algo que se constrói da noite para o dia.
Existe um grande número de organizações que ainda não consideram o homem como a mais poderosa fonte de vantagem competitiva, ou seja, quanto maior o envolvimento empregatício maior será a contribuição para o negócio.
A influencia da motivação para o trabalho, sejam elas extrínsecas (promoções, ganhos salariais) ou extrínsecas (feedback), é salientada pela gestão contemporânea. Esse modelo de gestão defende o estímulo de melhorias a partir de intervenções subsidiadas por informações válidas e fidedignas provenientes do acompanhamento do cotidiano, assim como aplicação da autonomia,