GESTÃO DE MUDANÇAS NA CULTURA ORGANIZACIONAL - CASO STIHL

GESTÃO DE MUDANÇAS NA CULTURA ORGANIZACIONAL
Prof. Dr. Luiz A. Stevanato

TRABALHO EXTRA-CLASSE

Turma: CAP 7
Telma Tiemi Ito
Vera Lucia Candiani

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INTRODUÇÃO
A Stihl começa suas operações em 1926 na cidade de Waiblingen, Alemanha. Seu fundador, Andreas Stihl, buscava uma solução para motorizar o corte de madeira (até então sua extração era feita manualmente). Naquela época, a madeira era essencial na economia, uma vez que alimentava o abastecimento das carvoarias, que por sua vez alimentavam diversos setores da indústria. Neste panorama, a Stihl inventou a motosserra e desde então a empresa vem sendo marcada pelo progresso tecnológico, por investimentos em pesquisas e modernização de processos.
Atualmente o Grupo Stihl desenvolve, produz e comercializa ferramentas elétricas para a indústria agrícola e de construção por meio de uma rede de 40.000 revendedores autorizados em mais de 160 países.

No Brasil
O Brasil importou as primeiras motosserras Stihl em 1948. O sucesso foi tão grande que a
Stihl decidiu construir no país a primeira fábrica da empresa fora da Europa. As operações começaram em 1975 e prosseguiram até meados de 1990 trabalhando praticamente artesanalmente. Além disso, a Stihl vivia em um mundo protegido, com câmbio favorável, com muito mais demanda que produção e praticamente sem concorrência. Com a queda do dólar e com a abertura de mercado para as importações, a empresa precisou se reorganizar. O desafio da Stihl era se transformar de empresa familiar, paternalista, onde eram importantes: a segurança no emprego e hierarquia (resultando em lentidão nos processos e controle excessivo, o que também bloqueava a iniciativa das pessoas), para uma gestão voltada para o mercado e voltada à busca de resultados (viabilidade financeira de projetos, retorno sobre investimentos, entre outros).
No ano de 2002 a família Stihl decide profissionalizar a empresa na Alemanha e o Brasil, por sua vez, também iniciou este