Gestão da produção
Metal-Mecânico.
Jaciara F.G.Castilhos
Resumo
Apesar de não ser considerada uma abordagem nova de se gerenciar organizações, a Teoria das Restrições (TOC) ainda é desconhecida ou mal entendida por muitos. Este artigo tem o propósito de colocar a origem e real compreensão da TOC, mostrando que é possível implantar um sistema de programação da produção em uma empresa do segmento metal mecânico, baseada na capacidade finita dos recursos fabris, denominada de Tambor-Pulmão-Corda (TPC), assim como mostrar a lógica de programação para frente e para trás no TPC. Além, de sincronizar a manufatura através da rápida e uniforme movimentação de materiais por meio dos vários recursos fabris, de acordo com a demanda de mercado. Neste sentido, demonstrando como, observa Ohno (OHNO, 1988), que “movimento não é necessariamente trabalho”.
Palavras-chave: Teoria das Restrições; Tambor-Pulmão-Corda; Programação da Produção.
Introdução
A Teoria das Restrições (TOC) vai muito além de um software de programação baseada na capacidade finita dos recursos como observa Spencer & Cox (1995), compreendendo também aspectos relacionados à logística, como as ferramentas tambor-pulmão-corda, gerenciamento dos pulmões; processos de raciocínio como método de solução de problemas com as árvores da realidade atual, futura, transição; e sistema de desempenho como o ganho, inventário, despesa operacional, entre outros.
É muito comum verificar-se a dificuldade que as empresas tem na aplicação do sistema de programação da produção baseada nesta teoria, sendo talvez ainda visto como um paradigma a ser quebrado, ou seja, algo completo, porém inviável pela falta de conhecimento de como e por onde começar e/ou falta de empresas modelos para que seja visto o seu real funcionamento.
A compreensão da abordagem tambor-pulmão-corda será abordada a partir de um