Gestão Ambiental
COMPETITIVIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
A gestão de negócios sem consciência ambiental provocará perda de oportunidades em mercados em rápido crescimento. (TACHIZAWA, 2002)
Alexandre Pereira1
Competitividade é um fator primordial nas organizações. A capacidade de competir em um ambiente totalmente instável é uma arte que poucas organizações possuem.
Para que a
competitividade possa ser fator decisivo no processo concorrencial, as estratégias devem estar alinhadas com as mudanças do ambiente. Questões como desenvolvimento social e ambiental passam a fazer parte das novas exigências do cidadão e principalmente do consumidor. Manter-se competitiva neste novo cenário implica dizer que a organização precisa oferecer produtos socialmente corretos e estabelecer um relacionamento ético com os stakeholders2. A Gestão Ambiental passa a ser um forte fator estratégico que compõe o conjunto de estratégias neste novo milênio.
Estudos mostram que a Gestão Ambiental ainda não é foco das Organizações.
Segundo um estudo feito por professores da FAE Business School publicado na Gazeta do Povo do dia
20/11/2007, mostra que as indústrias destinam poucos recursos à preservação do meio ambiente, para cada carro de passeio fabricado na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a indústria automotiva destina apenas 36 Reais de retorno ao meio ambiente o que representa 0,12% do valor comercial do veículo.
Pauta obrigatória nas reuniões dos executivos deveria ser a Gestão Ambiental. Devido a ISO 14000, houve uma globalização dos padrões de qualidade ambiental. Isto resulta numa crescente conscientização da população internacional consumidora; na disseminação da educação ambiental em canais de comunicações e nas escolas, sinalizando para as exigências futura que farão os consumidores em relação à preservação do meio ambiente e à qualidade de vida. Esta tendência é reafirmada por
Andrade, Tachizawa e Carvalho (2002):
Um dos