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26 de março de 2008, às 23h27min
Marketing Holístico: uma ferramenta ética (1ª
Parte)
Por Caetano Mauro Tavares
INTRODUÇÃO
Com a comoditização do comércio internacional, trazida pela globalização e pelo avanço dos processos de comunicação e informação frutos da evolução tecnológica, outra evolução se evidenciou no mundo das relações comerciais: a da capacidade de questionamento do consumidor. O fato de o consumidor estar mais capacitado a questionar faz com que ele se insira no mercado de forma bem diferente do que há vinte ou trinta anos.
Assim, o marketing contemporâneo não pode ser o mesmo daquele existente nos anos em que o produto era o foco principal. Com o consumidor em foco, arregimentado de sua informação e consciência; com um mercado altamente dinâmico e de hiper-concorrência, o marketing deve preocupar-se em transmitir a sua mensagem através de uma metodologia que respeite as tendências biológicas que o ser humano tem de receber, qualificar e guardar a mensagem: a percepção através dos sentidos.
O processo de percepção é biológico, neural, psicológico e independe do contexto onde está o consumidor. Mas é dever do profissional de marketing elaborar projetos, campanhas e ações que visem aproveitar esse processo de percepção humana, para que o consumidor confirme que a promessa feita pelo fornecedor é exatamente aquela que ele constatou no momento da compra ou do consumo.
Cientes dessa verdade atual do mercado, muito mais do que para não perder market share, os gestores das organizações percebem que fazer marketing alinhado com a ética é mais do que um bom negócio, é uma excelente prática.
O marketing holístico é um conceito recente que visa atender às necessidades das empresas que vêm o marketing como uma ferramenta ética e que traz a experiência desejada pelo