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Gastos com melhorias no sistema de transportes para a Copa chegam a quase R$ 40 bilhões
A mobilidade é, sem dúvida, o principal desafio da maior cidade brasileira rumo à Copa do Mundo de 2014. São Paulo deve ser o palco de abertura do Mundial, que volta ao Brasil mais de seis décadas após o país ter realizado o torneio, em 1950.
Para diminuir o impacto do trânsito caótico e fazer da competição um sucesso em termos de transporte, a cidade deve ser a que mais vai receber investimentos no setor. Em todos os municípios que vão sediar jogos da Copa, os gastos somente nesse segmento vão chegar perto dos R$ 40 bilhões.
Em São Paulo, destaca-se um sistema que vai integrar os aeroportos da região metropolitana ao sistema metro-ferroviário. É o monotrilho, também conhecido como Linha 17 do metrô, obra que já está sendo sendo tocada pelo governo do estado. Outra iniciativa se refere à Linha Vermelha, que já ganhou novos trens. “Tenho certeza de que não serão poupados esforços para facilitar o transporte durante a Copa do Mundo”, diz João Paulo de Jesus Lopes, secretário adjunto dos Transportes Metropolitanos de São Paulo sobre o investimento na cidade, que tem como um dos objetivos desafogar o trânsito na região do aeroporto de Congonhas e tem um custo total de R$ 2,86 bilhões, criando redes de 20 km de extensão. A obra deve ficar pronta no ano de 2013, a tempo da disputa da Copa das Confederações.
As obras destinadas ao transporte, no entanto, se destacam pelo legado. Todas as grandes modificações visam criar condições melhores para a população. O monotrilho paulista, por exemplo, pode ligar a região do ABC (municípios de Santo André, São Bernardo e São Caetano) à zona central da cidade de São Paulo e diminuir em boa parte o tráfego pesado de veículos durante a manhã e o final de tarde.
São Paulo também deve concluir o Rodoanel antes do Mundial. O trecho norte vai custar mais de R$ 5 bilhões, desafogando o trânsito de caminhões e outros