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As indústrias de alimentos e de bebidas são frequentemente consideradas muito próximas, o que é natural, já que ambas se destinam à nutrição humana. Além disso, compartilham diversas características, como a importância do marketing e da propaganda e a sazonalidade de certas linhas de produtos.
Estima-se que o consumo médio de alimentos líquidos de uma pessoa seja em torno de 730 litros por ano. Considerando-se que, no Brasil, o total de consumo por pessoa por categoria de bebida
(café, refrigerantes, cerveja, água envasada, chá, bebidas alcoólicas, sucos e outras) é de cerca de 246 litros/ano, pode-se admitir que a diferença entre o limite de 700 litros e o total de 246 litros corresponderia ao consumo de água. Com isso, queremos mostrar que, no caso brasileiro, o limite máximo para o crescimento do consumo no mercado de bebidas gira em torno de 484 litros por pessoa, uma vez que, a maior parte da composição das bebidas também é água. Quanto aos demais insumos utilizados na produção de bebidas, apresentam um peso relativamente pequeno na formação dos preços dos produtos.
O processo produtivo dessa indústria envolve a fabricação do produto básico, o engarrafamento e a distribuição, além do fornecimento das matérias-primas e embalagens. No caso de um país de dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial das plantas industriais próximas ao mercado consumidor e a constituição de redes de distribuição com capacidade para alcançar as mais distantes localidades são variáveis importantes e cruciais para a estratégia das grandes empresas.
Divisão Por Categoria de Produto
Os diferentes segmentos que constituem o setor de bebidas podem ser agrupados da seguinte forma:
I – Água envasada
• Potável
• Mineral
• Mineralizada
II – Bebidas tradicionais
• Café
• Chá
• Chocolate
III – Bebidas não alcoólicas industrializadas
• Refrigerantes
• Sucos
• Outras (isotônicos, bebidas