Gestalt terapia
A Gestalt-Terapia é uma prática psicoterápica, que recebeu diversas influências durante o seu processo de construção. Perls, considerado o pai da Gestalt-Terapia, descontente com o método psicanalítico, começou a buscar outras fontes, outras respostas para os conflitos humanos, dentre elas, o Humanismo, Existencialismo, Fenomenologia, Psicologia da Gestalt, Teoria de Campo, Teoria Organísmica, Filosofia Buberiana. Desse processo, deu-se em 1951, nos EUA, o lançamento do primeiro livro de Gestalt-Terapia: “Gestalt-Terapia”, juntamente com Hefferline e Goodman. A partir daí, a Gestalt vem se expandindo no mundo. No Brasil, chegou na década de 70, e hoje já podemos encontrar diversos centros de formação de psicoterapeutas espalhados pelo país e cada vez mais a bibliografia vem crescendo, tanto em traduções para o português quanto autores brasileiros escrevendo sobre a Gestalt-Terapia. Com isso, tentaremos, sinteticamente, colocar aqui o quê a Gestalt se propõe, qual sua visão de homem assim como sua prática psicoterapêutica.
A Gestalt-Terapia apresenta-se como uma abordagem fenomenológico-existencial, ou seja, uma psicoterapia vivencial que ressalta a consciência do aqui-e-agora, através do foco de como o fenômeno nos é apresentado, muito mais do que no por quê. Perls coloca que antes de procurarmos as coisas que porventura estejam por detrás, melhor faremos se focalizarmos nossa atenção no que está ali, dado, presente, visível. Além de quê, nisto que está aí, neste óbvio, certamente também estão presentes elementos do que possa estar por detrás. A Gestalt-Terapia é uma atitude de re-descobrir aquilo que está ali, sem a priori, é uma atitude de lidar com o novo como novo, é uma atitude de nada afirmar nem negar.
Para a Gestalt, o homem sempre está em processo de desenvolvimento, sendo a noção de processo algo que está em permanente movimento, em constante mudança. Trabalhamos para promover o processo de crescimento e desenvolver o potencial