Gest o estrat gica o sucesso da estrat gia vinculado s estrat gias de mercado
Um ponto interessante é que existe uma condição semântica a ser considerada acerca da lacuna de planejamento, sendo que o termo refere-se à ausência de algo no planejamento, um “buraco”, ou um desencaixe. Todavia, sua ocorrência pode significar, como vimos, muito mais do que um simples problema ou engano.
Tavares (2005) aponta que muitas vezes acredita-se que quando ocorre uma lacuna destas, a empresa não tem solução e deve abandonar o mercado, sua atividade central, ou até mesmo encerrar suas atividades. Esse é um grande equívoco, pois salvo quando há a incidência das duas primeiras possibilidades elencadas, a empresa não apenas tem como reverter a situação, como pode desenvolver estratégias contingenciais.
Donaldson (1999) coloca que o campo da gestão possibilita que uma empresa possa mudar sua estratégia, seus processos, sua atividade-fim, e até mesmo sua vocação, mas não precisa abdicar dos componentes básicos de sua direção, ou seja, aquilo que marcou a empresa em sua concepção.
Mais adiante veremos de que componentes estamos falando, mas considerando a evolução do pensamento estratégico e aquilo que Mintzberg e Quinn (2003) colocam acerca de cada uma das fases da estratégia, podemos dizer que o planejamento estratégico assumiu diferentes faces, inclinado em certo momento para as finanças, depois para a produção, depois para a competição, para a criação de vantagens e, por fim, para a visão de gestão da década de noventa.
Nesse caso e obviamente nos demais, o que podemos colocar como adequado é que as empresas sigam uma lógica que aproxime o planejamento o máximo possível das necessidades que ela terá para a realização dos objetivos. Já colocamos que a estratégia é o caminho para o sucesso, porém também já colocamos que este é relativo, dependendo do contexto empresarial. Porter (1999) coloca que as empresas podem ter percepções distintas de sucesso estratégico,