Gerontologia Social: reflexões sobre o Envelhecimento Humano
Marineli Dias Pimenta Pedroso1
Considerando o crescimento populacional da pessoa idosa que vem aumentando gradativamente ano a ano, tanto em níveis mundiais como no Brasil, não se pode ignorar que este tema se constitui como um importante assunto a ser abordado, já que se torna necessário preparar a sociedade para acolher, proteger e garantir direitos a esta nova fase do ciclo vital que cada vez mais os cidadãos vêm alcançando.
Para exemplificar o envelhecimento da população brasileira nos últimos anos, baseia-se nos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que aponta um considerável aumento da população idosa permitindo traçar um comparativo entre os anos de 1960, 2000 e 2010.
No ano de 1960, segundo o IBGE (2012), a população idosa chegava a 3,3 milhões de brasileiros, já no ano 2000, as pessoas com idade acima dos 60 anos somavam 14,5 milhões e em 2010 o número chegou a 20,5 milhões o que representa 10,8% da população brasileira.
Por este motivo, entende-se que cada vez mais esta temática necessita ser vista e refletida principalmente para que sejam traçadas ações que visem à qualidade de vida no envelhecimento da população. De acordo com Areosa (2010) qualidade de vida está intimamente relacionada com a sensação de bem-estar, autonomia, independência, satisfação pessoal e desempenho satisfatório de tarefas.
Partindo deste conceito de qualidade de vida, e com o objetivo de capacitar os profissionais que convivem no seu dia-dia com o desafio de garantir direitos e promover a proteção social básica da pessoa idosa, entende-se que foi neste viés que o projeto EnvelheSer2 se propôs a refletir e direcionar suas ações.
A partir deste projeto, surgiu o curso denominado “Gerontologia Social” o qual permitiu uma maior apropriação da temática: Envelhecimento Humano, possibilitando que fosse perpassado por diversos módulos que tratavam especificamente de