Germina O Deteriora O E Vigor Da Semente 1
Reportagem de capa - nov/dez 2002 Germinação, Deterioração e Vigor da Semente
James C. Delouche
Prof. Emérito da Mississippi State University / EUA
Quando iniciou-se a análise de sementes, entre 1900 e 1920, toda a atenção e todos esforços estavam concentrados no desenvolvimento de procedimentos, métodos e condições para testar a germinação das sementes. Alguns analistas, contudo, já reconheciam que havia diferenças significativas na velocidade de germinação e no crescimento de plântulas entre lotes da mesma espécie de sementes, como, por exemplo, para sementes de milho (Fig. 1), que não eram levadas em conta na determinação das percentagens de germinação.
Um lote de sementes que germinasse 80% em 10 dias era considerado da mesma qualidade de um lote de sementes da mesma espécie que germinasse 80% em 6 dias. Desde que as diferenças em velocidade de germinação e crescimento de plântulas ficaram bastante óbvias, a idéia de Triebkraft, significando energia germinativa, ressurgiu e foi refinada nos primeiros testes de vigor, os testes do "tijolo moído" e de "primeira contagem".
Variação na velocidade de crescimento entre plântulas de milho (Fig. 1)
Com início ao redor de 1920, da organização em níveis nacional e internacional da análise de sementes e o comércio crescente de sementes, concentrou-se esforços no refinamento e padronização dos procedimentos de análise. Foram estabelecidos, para diversas espécies de sementes, os regimes de temperaturas considerados ótimos, assim como os substratos e períodos de tempo. Avançou-se nos conceitos de normalidade e anormalidade de plântulas para reduzir a subjetividade na interpretação dos resultados do teste e permitir melhor padronização. Estes avanços resultaram na mudança da ênfase em critérios fisiológicos para germinação, tais como velocidade de germinação e de desenvolvimento de plântulas, para critérios morfológicos e estruturais. Um resultado importante, e talvez não intencional, do