Pastos forragens
INVENTÁRIO E CONTROLO DE PASTAGENS NATURAIS
1. O inventário e controlo de pastagens naturais afiguram-se importantes para o uso sustentável deste recurso natural. Porquê e para quê estudar a vegetação, então? A reposta a esta pergunta reside no seguinte: ▪ reconhecimento e definição de diferentes tipos e comunidades vegetais; ▪ mapeamento de diferentes tipos e comunidades vegetais; ▪ estudo de relações entre distribuição de espécies vegetais e controlo ambiental; ▪ estudo da vegetação como habitat para animais, aves e insectos; ▪ tomada de decisões visando conservação biológica e maneio; ▪ monitoramento de práticas de maneio; ▪ fornecimento de bases para prever possíveis mudanças.
2. Fases de estudo das pastagens: o estudo de pastagens pode compreender várias fases, mas no conjunto resumem-se às seguintes:
1. Fase Analítica: compreende o inventário detalhado da vegetação
2. Fase Sintética: descreve os tipos de pastagens (estrutura, composição específica) e a sua cartografia. A estrutura compreende a estratificação (arranjo vertical) e cartografia (distribuição horizontal) da vegetação.
3. Dinamismo: nesta fase interessa registar o estado de saúde da pastagem (condição) e a sua tendência (sentido da mudança a partir duma condição registada num determinado momento)
4. Produtividade: nesta fase avalia-se o que a pastagem pode produzir quando sujeita a uma certa intensidade de uso. E neste processo interessa controlar a carga animal, que aliada ao tempo de permanência dos animais na pastagem define o que é conhecido como intensidade de pastoreio.
3. Amostragem Não sendo possível estudar todos os indivíduos que ocorrem numa comunidade vegetal, o estudo de pastagens apoia-se em amostras que são um subconjunto de indivíduos extraídos da população seguindo regras estatisticamente válidas. Portanto, amostragem é um meio pelo qual podem ser obtidas amostras e delas feitas observações que permitam tirar conclusões