Gerente ou Treinador de Futebol?
São raríssimos os empregos em que o recém-chegado não precisa de alguma orientação que lhe permita entender processos, etapas, políticas internas, “jeitinhos”, tabus da nova empresa. Há empresas que adotam uma forma particular até para o funcionário pegar um cafezinho.
O tempo de adaptação varia de empresa para empresa, de profissão para profissão, de pessoa para pessoa, mas varia principalmente de acordo com a receptividade que o novato consegue da equipe dentro da qual ele vai trabalhar. Quanto mais tempo demora essa adaptação, tanto mais caro esse funcionário custa para a empresa, em razão de que ele só começará a produzir a todo vapor quando se sentir totalmente integrado à empresa. A integração depende desse funcionário que chega, da sua vontade e da sua disposição, mas também depende da estrutura de treinamento que a empresa mantém.
Treinador
O parâmetro moderno de adaptação passa pela figura do chefe. Não o velho chefe carrancudo, de chicote na mão e pronto para punir. Desse antigo cacique ninguém mais quer saber. Basta ver os resultados da enquete publicada na edição número 13 do jornal virtual Carreira & Sucesso:
De 2.107 pessoas que responderam à enquete, 77,2% preferem o chefe que lidera. O chefe que exige recebeu votos no minúsculo percentual de 0,56%. As pessoas querem um gerente que esteja à frente, decida, planeje, controle, cobre, fiscalize e que seja aberto, ou seja, que se comunique eficazmente, e que estimule. Este é o líder. Este pode ser você.
A comparação atual é feita entre o gerente e o treinador de futebol. Porque a função dos dois é parecida: a equipe trabalha para o treinador e ele é o responsável pelos objetivos da equipe – por isso ele deve garantir que o time tenha os conhecimentos e as qualificações necessárias para apresentar um bom desempenho. O treinador tem que saber quem é o melhor goleiro, aquele que tem visão geral da retaguarda, e que não deixa que as jogadas resultem em