GERENCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES
Introdução
Os estoques estão, em geral, no topo da agenda de preocupações Dos gestores de operações; Dos gestores financeiros, que se preocupam com a quantidade de recursos financeiros que os estoques “empatam” e seus correspondentes custos; Dos gestores comerciais, que se preocupam com o prejuízo no atendimento aos clientes por falta de produtos acabados em estoque;
Ao mesmo tempo, é frequente encontrar:
Operações com altos níveis de estoques e, contrariamente, baixas níveis de atendimento ao cliente; Manutenção de níveis errados de estoques para os diversos itens; Excesso de estoques de certos itens e falta de estoque de outros, em função do uso inadequado de técnicas e conceitos de gestão de estoques;
Estoques são considerados acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação;
Esses processos de transformação podem referir-se à:
Transformação física: processos de manufatura;
Transformação de estado do bem ou do cliente: processos de tratamento, manutenção e outros;
Posse ou localização do bem ou do cliente: processos de distribuição e logísticos; Os estoques podem ser representados pelo conjunto de:
Matérias-primas, produtos em fabricação, produtos prontos, material de aplicação e material de embalagem, nas indústrias, e pelas mercadorias nas empresas comerciais; Principais razões para o surgimento / manutenção de estoques: Falta de coordenação entre fases de um processo de transformação; Incertezas com relação às taxas futuras de consumo e suprimento;
Especulação com a compra e venda de materiais; Disponibilidade no canal de distribuição.
Tipos de estoque
Estoques de matérias-primas e componentes comprados: quantidades de itens comprados na expectativa de transformar mas ainda não o fez;
Estoques de material em processo: quantidades de itens que já sofreram alguma transformação, mas ainda não se encontram prontos para a venda;
Estoques de produtos