Gerenciamento de riscos de incêndio
Dayse Duarte(1); José Jéferson Rêgo Silva(2); Tiago Ancelmo de Carvalho Pires(3), Manuel Messias de Oliveira (4)
(1) PhD em Engenharia de Incêndios, Professor do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Pernambuco, duarte@ufpe.br
(2) PhD em Engenharia de Engenharia Civil, Professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco, jjrs@ufpe.br
(3) MsC em Engenharia de Produção, Pesquisador do RISCTEC/UFPE, tacpires@bol.com.br
(4) MsC em Ciências Biológica, Pesquisador do RISCTEC/UFPE, messias@hotlink.com.br
INTRODUÇÃO
Iniciaremos esse capítulo respondendo ao seguinte questionamento: Por que os incêndios e explosão acontecem em uma refinaria, usina hidroelétrica ou edificação, apesar de já existir uma ampla experiência em projeto, construção e operação? Apesar da maturidade da tecnologia, excelente gerenciamento dos riscos; incêndios, considerados eventos raros, podem, de fato, ocorrer causando danos substanciais, inclusive, a perda de vida humana. Um incêndio poderá ter um impacto pequeno, i.e. sem prejuízo para a continuidade operacional do sistema, ou significativo sendo sinônimo o blackout ocorrido em Florianópolis. Em outubro de 2003 durante a manutenção de cabos na ponte Colombo Salles que liga Florianópolis ao continente, um incêndio na cabiação deixou 300 mil pessoas sem energia durante 48h. Esse incêndio deixou evidente que a redundância dos sistemas não leva em consideração incêndios.
Enquanto os engenheiros que projetaram uma refinaria ou uma usina hidroelétrica reconhecem e entendem os perigos de incêndios, através das interações do sistema e buscam preveni-los, é o operador da planta o responsável por operá-la de forma segura no seu dia-a-dia. Logo, é imprescindível que este profissional esteja consciente sobre o que pode dar errado e talvez mais importante como pode dar errado.
Assumiremos que uma planta de processamento representa um