Gerenciamento de residuos
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS No decorrer do século XX a sociedade mundial adotou a cultura do consumismo exacerbado, alterando ciclos que envolvem o bem estar e a sustentabilidade universal. Como conseqüência, a geração de resíduos tem aumentado perceptivelmente, e junto à busca por soluções que sejam adequadas para o descarte de todos os tipos de lixo. Nos últimos 10 anos, a população brasileira cresceu 16,8%, enquanto que a geração de resíduos cresceu 48% (Fonte: IBGE, 1989/2000). O descarte inapropriado de resíduos sejam eles comuns, químicos, biológicos, radioativos ou pérfuro-cortantes, causam sérios agravos ambientais, não apenas na contaminação do solo e da água, mas trazem conseqüências sérias a saúde humana, podendo desencadear muitas doenças. Os resíduos de serviços de saúde merecem atenção especial, pois são geradores de grande quantidade de resíduos biológicos e pérfuro-cortantes, muitas vezes contaminados por microorganismos nocivos a saúde. No entanto, medidas legislativas foram efetuadas para monitorar e padronizar os procedimentos adequados de descarte. Nos últimos 10 anos, assuntos abordando RSS vêm trazendo questionamentos e numerosas vertentes de opiniões sobre seus perigos e danos, além de possíveis medidas para minimizá-los. No Brasil o órgão que fiscaliza e regulamenta condutas corretas de gerenciamento de resíduos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Eles possuem por função a definição de regras que garantam a preservação da saúde e do meio ambiente, garantindo a sustentabilidade. Um marco na legislação ocorreu com a publicação da resolução CONAMA nº 005/93, que deixou clara a obrigatoriedade dos estabelecimentos de serviços de saúde realizar a elaboração de um plano de gerenciamento para todos os tipos de resíduos gerados pelos mesmos. E atualmente, esta imposição se refletiu com as publicações da RDC ANVISA nº 306/04 e CONAMA nº