GERENCIAMENTO DE PROJETOS: CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
“Como vocês já notaram, as empresas estão trabalhando cada vez mais utilizando o conceito de projetos. Por quê?”
Na realidade, as empresas perceberam que trabalhar por projeto é algo extremamente pragmático, ou seja, todo projeto tem um ou vários entregáveis (delivery), é um empreendimento temporário (finito em termos de prazos), envolve recursos (materiais, logísticos, humanos, entre outros), por isto exige orçamento prévio e gestão financeira dos investimentos realizados.
Assim, em um determinado espaço de tempo, um produto ou serviço é gerado dentro de um orçamento definido. Tudo isto, muito melhor do que aquilo que se fazia antigamente, com execução de planos infindáveis, com desembolsos que cresciam a cada nova etapa e com resultados discutíveis na análise de custos-benefícios.
O conceito de projetos trouxe a reboque, novas metodologias, o estabelecimento de padrões de mercado com base em best practices (PMBOK – Project Management Body of Knowledge, do PMI), capacitação de profissionais e abordagens mais abrangentes nas organizações, envolvendo: estrutura organizacional projetizada, gestão de riscos e gestão da comunicação.
Evidentemente, que todo projeto deve estar alinhado ao contexto estratégico da empresa, ou seja, o conjunto de projetos pode ser considerado como a “tática” para atingimento dos objetivos organizacionais. Se por um lado, hoje temos no país um cenário de amadurecimento da área de projetos, evidenciado pelo intenso crescimento dos cursos de pós-graduação na área, de publicações recentes, das certificações, etc.; por outro, nota-se que há lacunas que exigem ação imediata dos administradores e gerentes de projetos, com destaque para os indicadores de desempenho de projetos.
É evidente que antes de se iniciar um projeto se faça uma avaliação de custo-benefício, a fim de se tomar a decisão do “go” ou “no go”. Este conceito já está amplamente disseminado no mercado e a grande maioria das empresas, realizam isto como