Geraração X e Y

Introdução

“O legal desse tipo de análise é que ele permite entender as mudanças de cultura que acontecem na sociedade de uma forma bem abstrata. Individualmente, somos muito diferentes - mas como geração, compartilhamos muita coisa. Referências em comum, como programas de TV, músicas da infância ou da juventude, nos unem e de certa forma nos definem. Assim, o crescimento econômico americano, especialmente no setor de tecnologia, deve muito aos "Baby Boomers", que chegaram ao mercado de trabalho nos anos 60. Foram idealistas na juventude ("hippies") e pragmáticos na vida adulta. Seus sucessores, a "Geração X", nasceram e cresceram em uma época de transformação. São céticos e bem mais individualistas. Nos anos 80, foram os "yuppies", jovens perdulários e vaidosos. Já a "Geração Y" é a que está chegando à vida adulta agora, e que tem um comportamento radicalmente diferente da Geração X. São mais dinâmicos, colaborativos e participativos do que seus antecessores”.

Carlos Ribeiro.

1. GERAÇÃO X (1965 a 1977)

A geração X compreende os nascidos entre 1965 e 1977, viveram os momentos cruciais da guerra fria, acompanharam a decadência dos últimos grandes estadistas, além de serem marcados pelo surgimento da AIDS, alterando o posicionamento ideológico e social. Por isso, ao contrário da geração anterior, são mais céticos e preferem o equilíbrio profissional, tenham certo desinteresse pela postura de autoridade e como papel preponderante de liderança reconheçam a competência ao invés da hierarquia ou do consenso, das gerações anteriores.
Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.
Pessoas entre trinta e quarenta anos de