Geoprocessamento

PRODUÇÃO DE TEXTO I - GEOPROCESSAMENTO – FAU
MARIA DE ALMEIDA, C. O diálogo entre as dimensões real e virtual do urbano. In: ALMEIDA, C. M. D.;CÂMARA, G., et al (Ed.). Geoinformação em urbanismo: cidade real x cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

O planejamento das cidades sempre esteve presente em nossa sociedade. Antigamente as pessoas utilizavam meios como mapas, modelos e maquetes para guiar-se em seu projeto. No inicio dos anos 1960, com o advento dos computadores começaram-se a surgir programas computacionais, os quais buscavam resolver essas problemáticas do meio urbano, porem esses modelos não nos permitia a visualização espacial das cidades, como por exemplo, programas como o Autocad, Arqcad e Revit, que até hoje são muito usados por arquitetos e urbanistas.
No final dos anos 1980, com o avanço da computação gráfica, surgiram os programas denominados “SIG” (Sistemas de Informações Geográficas) que tinha como principio representar o ambiente através de camadas, através de um sistema de projeção gráfica, o que nós permitíamos visualizar, planejar e analisar diversos cenários de um território.
Com o avanço tecnológico dos satélites, os sistemas de informações geográficas vêm se tornando cada vez mais precisos, permitindo por exemplo visualizar em 3D as estruturas da cidade acima do solo, redes de telefonia, água, esgoto, TV a cabo, dentre outras.
Outra importante contribuição para a área de planejamento urbano é a possibilidade de simulação de fenômenos dinâmicos espaciais diversos, deslizamentos de terra, enchentes, trafego de pedestres e veículos, expansão urbana, mudanças de uso do solo, processos de verticalização e até mesmo condições de microclima.
Com esse novo cenário de avançadas tecnologias, o mundo digital impõe novos paradigmas e novas concepções de espaço.
O trabalho de Westphal sobre modelagem dinâmica de erosão do solo retrata um desses novos paradigmas, que é a reciprocidade, a capacidade do meio digital de se