Geoprocessamento na arquitetura
MARIA DE ALMEIDA, C. O diálogo entre as dimensões real e virtual do urbano. In: ALMEIDA, C. M. D.;CÂMARA, G., et al (Ed.). Geoinformação em urbanismo: cidade real x cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
Geoprocessamento sob a visão de uma quase Arquiteta e Urbanista
O Planejamento Urbano que conta atualmente com alta tecnologia para obter mapas e manipula-los para análise de uma dada região de intervenção demorou pra chegar até aqui. Os primeiros vestígios de estudos são datados de mais de 2,5 milênios a.C., quando produziram um mapa no barro, em Ga-Sur, como também, levantamentos topográficos às margens do Nilo, tendo como finalidade a prevenção de enchentes.
Mas, foi firmado como campo de atuação somente por volta de 1854 quando John Snow insistiu que a transmissão de cólera, que havia se proliferado e matado muitas pessoas nas duas décadas anteriores, não era através do ar e sim por um outro meio desconhecido. Após a análise e manipulação de dados como, onde foram registradas as mortes e o que elas tinham em comum, chegaram a uma fonte, onde todos ao seu redor ingeriam aquela água. Foi dada a orientação de fechá-la, e logo as mortes já foram diminuindo. Assim o Planejamento Urbano passou a ser uma área de trabalho.
Com o crescimento “descontrolado” das cidades, elevou-se também a necessidade de planejamento desses lugares. E o computador chegou entre as décadas de 50 e 60 do século passado para revolucionar e auxiliar esses profissionais, como Arquitetos e Urbanistas, a manipular essas megalópoles. A necessidade dos EUA em planejar e organizar o transporte foi o ponto de partida para o uso dos computadores. A partir daí o campo de atuação foi se ampliando. Todavia, esses computadores ainda não nos forneciam a possibilidade de visualização desses dados, e os resultados eram códigos numéricos.
E, apesar de o primeiro Sistemas de Informações Geográficas (SIG),