geopolítica na contemporaneidade
Desde o início da Idade Média, as fronteiras surgiram no mundo, quer fosse para delimitar um condado, uma vila, uma propriedade, quer fosse para delimitar um estado inimigo ou amigo do outro, as fronteiras sempre existiram. Porém, as fronteiras, assim como o mundo, são mutáveis, seja por algum fator pacífico, como a união de dois estados ou países, seja por conquistas em caso de guerras territoriais.
No Brasil, as fronteiras foram delimitadas logo após o descobrimento; foram, na época, divididas em 15 partes, denominando a cada um dos capitães donatários o cuidado de uma dessas "fatias" de território dividido pela linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Desde o descobrimento até então, inúmeras divisões e modificações foram feitas no território brasileiro, estados foram desmembrados, territórios foram incluídos, outros separados e, apenas em 1960, com a inauguração de Brasília, é que o Brasil tornou-se o que conhecemos hoje: 26 estados mais o distrito federal.
O termo "geopolítica" foi criado pelo sueco Rudolf Kgéllen no início do século XX, e a Geopolítica vem sendo amplamente usada em estratégias militares pelo mundo. Um dos principais estrategistas foi o general Otto Von Bismarck, que foi responsável pelas bases do Segundo Reich, que tornou os países germânicos um estado único.
Desde as estratégias de guerra Napoleônicas até as estratégias militares da Guerra Fria, a Geopolítica se fez presente e foi fundamental nas vitórias e nas derrotas que se seguiram. Além da ligação com as estratégias militares e a delimitação, bem como a manutenção das fronteiras entre estados e países, a Geopolítica tem papel importantíssimo dentro da economia e política mundial. Um exemplo claro dessa dita importância são os blocos econômicos mundiais: Mercosul formado por Brasil, Argentina e Uruguai (Paraguai fez parte da sua composição inicial, mas foi desmembrado por desacordos políticos, em junho de 2012); a União Europeia (UE), um dos